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Doutrinas da Cristo Vive
O Apóstolo Dr. Miguel Ângelo da Silva Ferreira empenha-se em promover, com a defesa e pregação de suas teses, uma pró-reforma no Protestantismo. Considera que a Reforma Protestante iniciada por Martinho Lutero não se consumou, absorvendo, com o passar dos anos, princípios doutrinários, teológicos e pastorais que estagnaram a igreja institucionalizada e puseram sobre os seus ombros o fardo de ritos, deveres, abluções, proibições, sacrifícios e demais obrigações judaicas e legalistas.
Como propagador da Graça, com fundamento na Bíblia Sagrada – em especial as quatorze epístolas do apóstolo Paulo, propõe a libertação do jugo da lei para um viver orientado pelo conhecimento e pela revelação da Palavra de Deus – confirmada pela manifestação do Espírito Santo na Igreja, que é o sinal visível do Criador entre os homens.
Teses defendidas
Eram seres angelicais, e a seu tempo foram revestidos de carne, para o cumprimento do plano de Deus. Os eleitos conhecem sua origem em Deus. Possuem em si a semente incorruptível de Deus. Não há universalidade de escolha, e, portanto, não há universalidade de salvação. A salvação é somente para os eleitos; quem é salvo, é salvo eternamente. Eleição, escolha, resgate e salvação manifestam-se pela Graça de Deus, e não por obras dos homens.
Deus predestina para a salvação aqueles a quem Ele elegeu. A soberania de Deus. O falso livre arbítrio. A existência das duas sementes. Os predestinados são chamados na Bíblia de “cem ovelhas”, “tantos como a areia do mar”,”144 mil”, “trigo”, “vasos de honra”, “propriedade exclusiva de Deus”. A certeza da salvação. A garantia da salvação.
Foi selado um pacto perfeito com o sangue do Cordeiro. A gratuidade da salvação. A libertação do poder do diabo. O cristão é resgatado do império das trevas para o Reino de Deus.
O pecado e suas consequências: “a incapacidade total do homem”, “não há quem busque, nem quem entenda”, “o homem sem Cristo está morto em pecados e delitos”.
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Crescimento espiritual.
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Autoridade espiritual.
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Firmeza de confissão.
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Olhos iluminados.
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Vivência de uma realidade segundo o Cristo ressuscitado – “a ninguém conhecemos segundo a carne”.
Consciência de estar sentado em lugares celestiais com Cristo Jesus. Os fundamentos paulinos como base de vida espiritual.
Cristo histórico x Cristo ressuscitado. Cristo morreu para o resgate dos Seus eleitos, escolhidos e predestinados.
Na Palavra de Deus. Na revelação que não é privilégio do magistério eclesiástico, como diz a tradição, mas de todo o povo de Deus. Na comunhão e no ministério sacerdotal, profético e real de Jesus Cristo em cada cristão.
Um só Senhor, uma só fé, um só batismo. A marca da salvação é dada na confissão de Jesus Cristo como Salvador e Senhor, ou seja, no batismo do Espírito Santo. Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito.
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Sua existência.
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Sua hierarquia.
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Sua ação e seu ministério propriamente dito em favor dos que herdam a salvação.
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Sinal visível da salvação.
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Corpo místico de Cristo.
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Sinal de Cristo.
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Sinal de Unidade, abrindo perspectivas para o homem renascido do Espírito pela mensagem profética e selo do Espírito Santo.
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Evangelismo fundamentado segundo o novo pacto, cujas promessas são melhores e superiores.
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Uma Igreja sem manchas e sem rugas – a noiva de Jesus Cristo.
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Pelo conhecimento que tinha Paulo do Antigo Testamento.
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Pela sua doutrina de coerência.
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Pela revelação da Graça de Deus que recebeu da boca do Justo.
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Pela unidade que elas estabelecem entre si.
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Pela mensagem específica da Graça de Deus aos gentios.
Abraão, primeiro dizimista entregando seu dízimo espontaneamente a Melquisedeque, rei de Salém, antes da lei. O dízimo é do Senhor. É uma atitude de reconhecimento e de gratidão para com Deus. É um gesto de desprendimento dos bens materiais diante de Deus. É uma semeadura nos canteiros da obra de Jesus Cristo. É uma forma de rechaçar a pobreza e a miséria, males que ofendem e humilham o homem.
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O dízimo é honrado por Deus.
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O dízimo é anterior à lei.
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O dízimo é uma medida sagrada.
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Aquilo em que ele crê, isso ele fala: confissão de boca.
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A confissão como fonte de vida e não de morte.
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São salvos os inscritos no livro da vida.
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Seus nomes jamais serão apagados.
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Os livros das recompensas e dos galardões; o livro dos viventes.
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Instituída antes da lei, entre Melquisede e Abraão.
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Revelada ao Apóstolo Paulo, pelo Cristo Ressuscitado.
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Único sinal físico do Novo Pacto.
Credo Professado
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Num Deus Único, Soberano, Criador e Sustentador de toda a criação.
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Autor e Condutor de toda a História, tanto do Cosmos como da salvação – o Senhor Jesus Cristo, que se manifestou triunicamente: como Pai na criação, como Filho na redenção, como Espírito Santo nestes últimos dias.
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Num Deus que realizou a redenção salvadora pela Sua morte, na manifestação de Filho, feito homem, bem como na Sua ressurreição.
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No dom da fé para a salvação por Graça. Num Espírito vivificante, renovador e santificador, que se move e se manifesta na vida da Igreja, selando Seu povo para a redenção.
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Na Predestinação e Eleição do justo. Nos dons e chamada irrevogáveis.
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Na prosperidade dos fiéis.
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Na manifestação do Cristo revelado nos acontecimentos da história individual de Seus eleitos e coletiva de Seu povo.
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No viver do justo por fé.
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Na comunhão dos espíritos dos justos chamados para serem santos.
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Numa só fé, um só batismo, um só Senhor.
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Na ressurreição dos cristãos e na vida eterna.
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Na vida terrena vitoriosa.
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Na segunda vinda, definitiva, de Cristo, para consumar a História, como Ômega, arrebatando os escolhidos, eleitos e predestinados, judeus e gentios congregados num só rebanho em torno de Si, o único Pastor: a revelação do Cristo ressuscitado, que é tudo em todos.
